Credito automovel para comprar carro

A compra de um carro implica na maioria das vezes muito dinheiro. Não é fácil comprar um automóvel à pronto, poucos são os portugueses que o podem fazer, para mais se o carro for novo. Por isso, à par dos créditos para comprar casa, os créditos automovéis são o tipo de crédito mais difundidos em Portugal.

Sumário

  1. Faça aqui o seu pedido de crédito automóvel
  2. Que tipo de carro comprar?
  3. Comprar a crédito ou pagar à pronto o seu carro ?
  4. Credito automóvel com taxa fixa ou taxa variavel?
  5. Outras formas de financiamento do seu carro
  6. Credito no stande automóvel

Todos nós sabemos que é uma compra fundamental : o carro é essencial para ir para o trabalho, para ir às compras, levar os filhos à escola, e por aí fora. Mas como podemos saber qual é a opção certa? Devemos fazer um crédito para comprar um automóvel novo, ou será melhor comprar um carro usado à pronto? Muitas vezes na compra do carro, não é a razão que funciona, mas o coração, o que pode levar à tomada de decisões contrarias aos interesses financeiros pessoais. Vamos ver como podemos evitar as armadilhas.

Faça aqui o seu pedido de crédito automóvel

Que tipo de carro comprar?

Antes de se apaixonar por um tipo de carro, o melhor é ver do que precisa realmente no seu dia à dia. Tem filhos? Faz muita estrada? Precisa de estacionar na cidade? Tem dinheiro para pagar o seguro é o combustivél? Tudo isso são perguntas que se deve fazer antes de comprar o quer que seja. O mais importante é que o seu veículo esteja em adequação com as suas necessidades. Não é deveras utíl de comprar um grande Mercedes com um grande motor e estofos em pele se for só para andar na cidade! Também não será utíl comprar um Smart se tenciona ir até a Alemanha de férias no seu carro.

Depois existe outro factor à ter em conta : será inteligente comprar um carro com estofos em pele se tenho duas crianças e um grande cão, que vão acabar fatalmente por estragar os estofos? Acho que o mais dificil no acto da compra, é de não se deixar levar pela emoção, e ficar-se pelo carro que realmente precisamos. Principalmente se temos que comprar o carro a crédito. Não falo claro das pessoas que podem comprar um Porsche à pronto : esses não vivem no mesmo mundo que o comum dos mortais portugueses.

Comprar a crédito ou pagar à pronto o seu carro ?

Uma vez o carro escolhido conforme as suas necessidades, que tipo de crédito escolher? Será melhor fazer um crédito de 12 meses, de 3 anos, de 5 anos? Claro está, quanto mais o seu crédito for prolongado, quanto mais dinheiro poderá ter para comprar o seu carro, mas o seu crédito ficará mais caro, já que vai ter mais juros. Será uma boa ideia? Um carro, ao contrário de uma casa, desvaloriza muito rápidamente. Se escolher a opção de fazer um pequeno crédito, poderá comprar um carro melhor daqui uns anos. Talvez não seja má ideia se por exemplo hoje for solteiro, mas daqui uns cinco anos tiver filhos! Esse tipo de reflexões deve ser feito conforme a sua situação pessoal actual e a evolução que ela poderá vir a ter ao longo do crédito que escolher. Se poder comprar o seu carro a pronto, não hesite. Mais vale comprar um carro um pouco menos ambicioso mas que satisfaça as suas necessidades de transporte automóvel, do que endividar-se para comprar um carro de alta cilindrada que, ainda por cima de não lhe ter um grande uso, vai custar-lhe fortunas a sustentar! Parece lógico e sensato o que estou a dizer, mas quantos em Portugal compraram um grande carro sem realmente ter o dinheiro para pagar o seguro ou a gasolina? Prefiro andar muito no meu carro pequeno do que deixar o BMW na garagem porque o preço do petroleo está caro.

Se realmente precisa de passar por um crédito, o meu conselho é simples : não se endividar mais do que uma terça parte dos seus rendimentos. Se por exemplo ganhar 900 euros por mês, não deverá ter créditos maiores do que 300 euros por mês. Esta regra simples permite ter uma certa segurança, vai poder pagar aos seus credores e talvez mesmo poupar um pouco, para dias futuros, nunca se sabe, não é? De qualquer forma, muitos bancos recusam-se a emprestar dinheiro se já tiver demasiadas dívidas. Se já estiver a pagar um crédito para a sua casa de 250 euros por mês, o crédito que pode fazer é de 50 euros por mês para comprar um carro. Não é muito, e a única solução para comprar um carro aqui, é de fazer um crédito bastante longo, ou de pensar em consolidar os seus créditos. Um crédito automóvel de 120 meses, por exemple, ou seja, 10 anos. Quando é que vai trocar de carro? Daqui a 10 anos? Será que o carro ainda funciona, ainda serve as suas necessidades daqui a 10 anos? Nem falamos dos juros…

Simulador de crédito automóvel

Para se fazer uma ideia precisa do que pode comprar e financiar, pode passar por um simulador de crédito automóvel nos vários sites dos bancos portugueses. A simulação permite ver num piscar de olhos o que pode realmente comprar como carro conforme as opções que escolher. O problema é que muitos simuladores dos bancos não são mais do que formulários : o banco volta depois a contactar, fazendo-lhe uma proposta de crédito. O melhor é de preencher varios formulários, para poder estudar a melhor proposta.

Credito automóvel com taxa fixa ou taxa variavel?

Uma taxa de juro fixa permite saber sempre quanto vai pagar todos os meses, e por quanto tempo. Este tipo de juros é um pouco mais caro do que as propostas de taxas variavéis, mas dá-lhe uma grande segurança com o passar dos anos. As taxas variáveis são mais baratas, mas com a evolução da economia mundial, podem vir à ser mais caras com o passar dos anos.

Aqui o conselho é simples : se fizer um crédito de curta duração, até 36 meses, não é arriscado de optar por uma taxa de juro variável, mais barata no momento de fazer o crédito. Se o seu crédito automóvel for de longa duração, a opção mais acertada é sem duvida a taxa fixa. A compra da sua viatura não pode ser um fardo para si e a sua família!

Quando comprar um carro novo ou usado, precisa ainda de ter em conta que as taxas de juros para um carro em segunda mão são mais elevadas do que na compra de um carro novo.

Credito pessoal automóvel da CGD

Vamos estudar um crédito de um banco clássico : a Caixa Geral de Depósitos. A caixa permite financiar até 100% do valor da sua viatura, para qualquer quantia de dinheiro, desde que seja superior a 1000 euros. A duração máxima do crédito é de 84 meses, ou seja 7 anos. A taxa de juro é variável, como na maioria dos bancos portugueses, indexada ao Euribor a 3 meses. A taxa Euribor dá bastante segurança, porque varia pouco. Para obter mais facilmente o seu crédito automóvel, a CGD aceita varios tipos de garantias : hipoteca de imóvel, fiança, ou penhor de aplicação financeira.

A proposta da CGD é clássica e dá-lhe segurança, mas falta-lhe flexibilidade, falta opções que acho importantes, como a taxa fixa para durações mais longas de crédito.

Outras formas de financiamento do seu carro

Para comprar a sua viatura, pode optar por não fazer um crédito automóvel. Existe hoje em dia opções diferentes, talvez mais cómodas, consoante os casos. Pode optar por um ALD, Aluguer de Longa Duração ou por um Leasing. O seu carro é alugado, com opção de compra no fim. As prestações são baixas, e fixas, não sendo sujeitas às variações do Euribor. Outra forma para obter um carro, o Renting. Não é mais do que um aluguer de carro clássico, de longa duração : não tem que se preocupar com a manutenção do carro, nem com as revisões. No final do contrato, pode simplesmente optar por renovar o contrato e obter um carro novo. Claro está, as prestações são muito mais caras, mas é a opção mais confortavel.

Credito no stande automóvel

Os stands automóveis permitem muitas vezes obter um crédito. Trabalham com grandes instituições de crédito, e podem fazer-lhe propostas aliciantes. Mas, como sempre, é melhor verificar outras propostas de crédito, a começar pelo seu próprio banco. Tem sempre que confrontar as diferentes propostas, para ter a certeza que faz a escolha acertada para financiar o seu carro.

Para poder comparar as diferentes propostas, olha para o TAEG : é a taxa global, que inclui as taxas de juros, mas também as outras despesas e encargos afins.